BRASIL

Depois de se assumir gay, Leite é cobrado por apoio a Bolsonaro em 2018

Após o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se assumir gay em uma entrevista ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, aliados políticos do tucano e adversários o parabenizaram pela coragem, como o governador de São Paulo João Doria (PSDB), aliado do gaúcho, e a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), adversária.

 

Nas redes, apesar dos comentários positivos sobre a postura de Leite, muitos também lembraram de seu apoio a Jair Bolsonaro na eleição de 2018. Bolsonaro já deu duras declarações homofóbicas.

O ex-deputado federal Jean Wyllys chamou a atenção para o espaço dado pela mídia à declaração de Leite, sendo que pouco se falou até hoje sobre a orientação sexual da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).

 

O vice-governador e secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, foi um dos primeiros a saudar o colega pelas redes sociais. Ele também disse não ver contradição na posição adotada por Leite nas eleições. “Ele abriu o voto para o Bolsonaro e somente isso. Nosso material, nossa propaganda, em nenhuma delas tinha Eduardo Leite, Delegado Ranolfo, Bolsonaro e General Mourão. Como quer alguém que é republicano, não tem como chegar ao segundo turno de uma eleição presidencial e ficar em cima do muro. Ele abriu o voto em apoio crítico, com ressalvas, mas não passou disso”.


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