A Procuradoria Geral da Bahia, que representa os nove estados do Consórcio do Nordeste, enviou nesta quarta-feira (28) um ofício solicitando à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) todos os documentos que embasaram a decisão do órgão de negar a importação da vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V.
“Viemos, em face da decisão da Diretoria Colegiada desta Agência Reguladora, proferida no processo em epígrafe e que negou a autorização de importação excepcional da vacina Sputnik V, solicitar a disponibilização de acesso integral aos autos administrativos, especialmente à documentação analisada e que embasou a emissão de apresentações técnicas”, diz o ofício.
A conta oficial da Sputnik V publicou uma nota reafirmando a eficácia da vacina e respondendo à decisão da Anvisa, vista amplamente como motivada por interesses políticos.
“Os dados repassados pelo Instituto Gamaleya, pela Agência Reguladora da Rússia e o Fundo Soberano Russo com o Ministério da Saúde da Rússia apontam que há questionamentos da Anvisa que eles dizem não ter recebido na documentação a eles apresentadas. Além disso, a Anvisa também cita ausência de informações e documentos que, segundo os russos, já estão na Anvisa, que recebeu cerca de 16 mil páginas. Então, queremos saber qual documentação foi a base desse relatório que negou a importação da vacina”, disse Wellington Dias, governador do Piauí e presidente do Consórcio do Nordeste, à coluna de Bela Megale, no Globo, que revelou a informação.
Em resposta à informação errada e incorreta da @anvisa_oficial, a equipe da #SputnikV está publicando esse documento com informacão dura de fontes públicas confirmando a eficácia e segurança da Sputnik V, e também respondendo ao seus pontos assinados.
?https://t.co/TVKvkqGIFG— Sputnik V (@sputnikvaccine) April 27, 2021
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