O governo de Pernambuco decidiu recorrer à maior instância judicial do País para tentar barrar a oferta de blocos de petróleo previstos para irem a leilão nesta quinta-feira (7) áreas localizadas no entorno do Arquipélago de Fernando de Noronha e da reserva de Atol das Rocas, reconhecidos como patrimônios mundiais da biodiversidade. A reportagem é do jornal Estado de S.Paulo.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 6, pelo governador Paulo Câmara (PSB), que aderiu a uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que questiona a oferta dos blocos na Bacia Semidementar Potiguar, responsável pelos montes submarinos que formam Fernando de Noronha e o Atol da Rocas.Entre as 92 ofertas de blocos que serão oferecidas na 17ª Rodada de licitações, estão blocos que têm impacto direto e sobreposição com algumas das regiões mais importantes do ecossistema de recifes do Brasil.
Trata-se da chamada “Cadeia de Fernando de Noronha”, região que envolve a sequência de montes submarinos que se conectam no litoral e que formam o arquipélago e a reserva biológica, ambos reconhecidos em 2001 como Patrimônio Natural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura.
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