BRASIL

Juiz Moro manda prender André Vargas na nova fase do Lava Jato

O ex-deputado federal André Vargas, que foi cassado no ano passado, foi preso nesta manhã, em Londrina, na 11ª fase da operação da Lava Jato, conduzida pelo juiz Sergio Moro. Ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento. Os seis estados envolvidos nesta fase são Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A ação foi batizada de 'Origem'.

Os crimes investigados, segundo a Polícia Federal, são: organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

Nesta fase da Lava Jato, também foram presos o ex-deputado Luiz Argôlo, da Bahia, que era um dos mais próximos ao doleiro Youssef, assim como o ex-deputado Pedro Corrêa, que também já havia sido condenado no chamado "mensalão".

Leia a matéria de Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil, sobre o assunto:

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (10) a 11ª fase da Operação Lava Jato, intitulada A Origem, que investiga desvios de recursos na Petrobras. Cerca de 80 policiais federais cumprem 32 mandados judiciais: sete de prisão, nove de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão nos estados do Paraná, da Bahia, do Ceará, de Pernambuco, do Rio de Janeiro e de São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a PF, também foi decretado o sequestro de um imóvel de alto padrão na cidade de Londrina, no Paraná.

De acordo com a PF, a atual fase tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

O órgão informou que a investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais.

Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.


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