NORDESTE

Novo presidente do BNB é servidor de carreira e promove implantação da política de valorização e crédito para o Nordeste

A edição nº 180 da Revista NORDESTE apresenta matéria especial sobre a atuação do novo presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), José Gomes da Costa, cuja ascensão marca a valorização dos servidores de carreira da instituição. O gestor tem anos de dedicação e capacitação técnica e já implementa políticas de valorização e geração de crédito na região Nordeste.

A última edição da Revista NORDESTE encontra-se disponível para leitura. É possível encontrar o exemplar impresso nas principais bancas e a versão virtual no site da própria revista ou no Portal WSCOM (Clique no link para acessar a edição).

A matéria completa sobre a nova gestão no BND pode ser lidos clicando NESTE LINK.

Reprodução: Revista NORDESTE

Ou, se preferir, leia a matéria abaixo na íntegra:

VALORIZANDO O PESSOAL CAPAZ

Novo presidente do BNB já constrói políticas de valorização do Nordeste, do seu quadro de pessoal, tem aval do PL e supera divergências localizadas

Por Walter Santos, da Revista NORDESTE, e Andrea Jubé/Valor Econômico

Há novo momento de construção das políticas internas e de mercado no BNB, agora sob comando de um agente formado e com ascensão continuada no próprio Banco, presidente José Gomes da Costa, pois além de representar o crescimento de gestor com diversas pós-graduações garante valorizar o mercado e dar contribuição à valorização da “Prata – de – Casa”.
Para chegar até aqui, José Gomes precisou se dedicar por décadas a se aprimorar na cultura de valorização do BNB para incentivar o mercado a dar resultados positivos mas, estrategicamente mereceu reconhecimento do presidente do PL, Waldemar da Costa Neto, que avalizou junto à presidência da República.

QUEM É
José Gomes da Costa acumulará o exercício da presidência com o de diretor Financeiro e de Crédito do Banco. Anteriormente, esteve à frente da Superintendência Estadual da Bahia. “O foco do nosso trabalho será o ataque à burocracia interna. A sociedade exige isso, clama por isso: a melhoria na qualidade do atendimento aos clientes. A gente precisa correr riscos calculados, buscando acima de tudo os interesses empresariais, com respeito às pessoas”, afirmou o presidente.

SATISFAÇÃO DA CASA
“É uma satisfação muito grande tomar posse na presidência do Banco do Nordeste. Agradeço a Deus pela oportunidade de conduzir essa empresa e, em especial, ao diretor Anderson Possa, pela honradez, competência e empenho na condução dos trabalhos. Não podemos deixar de exaltar as gestões anteriores, principalmente os mais recentes. São importantes a renovação e a mudança de estilo.  O Banco do Nordeste é maior do que cada um de nós, individualmente, e maior do que todos nós, pois é um legado da sociedade nordestina”, finalizou.

CURRICULUM
O presidente Gomes é funcionário de carreira do BNB, com passagem em diversos cargos gerenciais. Economista pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com mestrado em Economia pela mesma universidade, possui MBA em finanças pela Escola de Economia do Rio de Janeiro, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e formação em “banking”, pela Escola de Administração de São Paulo, também da FGV.

CEDENDO AO TALENTO
Segundo o Valor Econômico, o presidente Jair Bolsonaro cedeu à pressão da cúpula do PL e avalizou a indicação do diretor financeiro e de crédito do Banco do Nordeste (BNB), José Gomes da Costa, para assumir a presidência da instituição, um dos cargos mais concorridos entre aliados da base governista.

“O BNB será estratégico na condução do futuro programa de microcrédito que o governo vai lançar, de forte apelo popular, entre fevereiro e março. Há expectativa de que o microcrédito alavanque a popularidade do presidente, que está em baixa nas pesquisas sobre a sucessão presidencial”, acrescentou.

Como se sabe, o Banco do Nordeste publicou na segunda-feira, dia 17, fato relevante informando a nomeação do economista José Gomes da Costa pelo Conselho de Administração, para assumir a presidência da instituição.

Funcionário de carreira do banco há 38 anos, ele vai acumular a presidência com a Diretoria Financeira e de Crédito – cargo que assumiu há menos de dois meses. Entretanto, ele assume a presidência como interino.

O nome de Costa também passou pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem entre as atribuições do cargo, a supervisão dos bancos públicos. O Valor apurou com fontes do governo que, inicialmente, Bolsonaro resistiu à indicação do apadrinhado do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, porque Costa teria sido filiado ao diretório do PT na Bahia.

O último cargo de direção do economista no banco, antes de assumir a diretoria financeira em dezembro, foi a Superintendência do BNB na Bahia.

Costa foi o segundo nome que o presidente do PL tentou emplacar na presidência do banco. Em outubro, chegou ao gabinete do ministro da Economia, Paulo Guedes, o nome de Ricardo Pinto Pinheiro, consultor do setor regulatório de energia e aneamento, mas a indicação foi rejeitada.
A nomeação de José Gomes da Costa para o comando do BNB foi mais uma vitória política do presidente do PL, sigla à qual Bolsonaro se filiou no fim de novembro.

Atualmente, Costa Neto é um dos principais coordenadores da campanha à reeleição de Bolsonaro, ao lado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

No fim de setembro, Valdemar Costa Neto gravou um vídeo cobrando, publicamente, a demissão do então presidente do BNB, Romildo Carneiro Rolim.

Três dias depois, a demissão de Rolim foi comunicada em fato relevante publicado pelo banco. Desde então, o presidente interino do banco era o diretor de negócios, Anderson Aorivan Possa.

“Não podemos ter uma ONG contratada num banco como o BNB”, criticou Costa Neto no vídeo divulgado em 27 de setembro. O ataque foi direcionado ao Instituto Nordeste Cidadania, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), responsável, desde 2003, mediante termos de parceria, pela gestão do Crediamigo, programa de microcrédito urbano, no valor de R$ 583 milhões, e, desde 2005, pelo Crediagro, para a agricultura familiar, no valor de R$ 358 milhões, com atuação em cerca de 2 mil municípios.

Na ocasião, o Inec divulgou uma nota de posicionamento público, afirmando que atende uma carteira de 2,5 milhões de clientes, realizando 20 mil operações diárias, sem remuneração. Informou que, anualmente, é auditado por empresas independentes e todas sempre atestaram a “regularidade” de seu trabalho junto ao BNB.


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