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Protestos por moradia ocupam ruas do Recife

Protestos ligados à questão da moradia ocupam as ruas do centro do Recife na manhã desta quinta-feira.Depois de se concentrar em diferentes pontos da cidade, famílias de várias comunidades como Favela do Plástico, Coração Sagrado, Olga Benário e Quinze de Abril, seguem em passeata até a Prefeitura do Recife, na Avenida Cais do Apolo.


Logo cedo, integrantes da Organização e Luta dos Movimentos Populares (OLMP) se reuniram na Avenida Agamenon Magalhães e fecharam a via nas imediações do viaduto da Avenida Norte.O grupo, filiado ao Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), reivindica os pleitos dos moradores da comunidade Lutadores de Campo Grande e da Favela do Plástico, atingida por incêndio em abril deste ano. Eles pedem a conclusão do cadastramento das famílias que perderam suas casas, o pagamento de auxílio moradia e de uma pecúnia no valor de R$1.500, por parte da Prefeitura do Recife. De lá, os manifestantes pretendem seguir até a sede da PCR, no Cais do Apolo.


O tráfego da Rua do Príncipe, no bairro da Boa Vista, foi fechado por pneus e madeira queimados. A manifestação, realizada por moradores de diversas comunidades, aconteceu no cruzamento com a Rua da Saudade.De lá, eles seguiram em caminhada e promoveram nova manifestação na Rua Princesa Isabel. A Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU) foi acionada e desviou o fluxo de veículos.


Já no Parque Treze de Maio, se concentraram os integrantes do Movimento de Luta pelo Teto (MLT). Queimando pedaços de madeira, eles protestam contra um pedido de reintegração de posse da ocupação Olga Benário, no Jiquiá.

Diario de Pernambuco


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