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Crimeia se declara independente e pede anexação à Rússia

O parlamento da Crimeia se declarou formalmente independente da Ucrânia e pediu para ser anexado á Rússia, em comunicado divulgado nesta segunda-feira (17). A ação segue o resultado do controverso referendo realizado no último domingo (16), do qual funcionários da votação dizem que esmagadora maioria apoiou o rompimento com a Ucrânia. Já o governo de Kiev diz não reconhecer os resultados da votação. Os Estados Unidos e a União Europeia afirmaram que a votação era ilegal e preparam impor sanções a Moscou.

Repórter da BBC disse que “um número enorme de pessoas” se absteve da votação no domingo. O primeiro ministro interino Arseniy Yatsenyuk chamou a votação do referendo de “uma performance circense” da qual tem sido apoiado por "21 mil soldados russos, que com suas armas estão tentando provar a legalidade do referendo".

A votação foi boicotada por muitos, entre a minoria pró-Ucrânia e de população tártara, e o processo de eleições tem sido amplamente criticado. Enquanto isso, o parlamento ucraniano em Kiev aprovou formalmente a mobilização parcial de 40 mil reservistas, em resposta ao que ele chamou de uma "situação em tempo de guerra".

O presidente interino da Ucrânia Oleksandr Turchynov descreveu o referendo como uma “excelente farsa” da qual “nunca será reconhecida, nem pela Ucrânia, nem por outras nações”. De acordo com a votação no Parlamento da Criméia nesta segunda, as leis ucranianas agora não se aplicam mais à região.

Até o final de março, a província crimeia adotará a moeda russa, o rouble, e o horário de Moscou – duas horas adiantadas em relação a Ucrânia – até o final de março. O documento aprovado pelos deputados também apel


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