POLÍTICA

Haddad diz: “eles inventaram um crime contra Lula”

Em sua fala, Haddad destacou os dados de inclusão nas universidades da população que antes estava alijada da educação superior. Durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, o número de matrículas no ensino superior passou de 3,5 milhões em 2002 para mais de 7,1 milhões em 2014.

Também ex-candidato a presidente, pelo PSOL, Guilherme Boulos, liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) participou da mobilização e afirmou que ela manda para o Supremo Tribunal Federal (STF) o recado de que ele tem uma escolha a tomar: “se vai ser insistir na fraqueza, na covardia, em uma posição omissa ou se vai reparar e corrigir a injustiça em relação ao Lula”.

A presidenta do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, falou na importância da realização do ato na Paulista para explicar para a população a decisão do Lula de permanecer preso, solicitando a anulação do julgamento, para provar sua inocência. O ato também recolheu assinaturas para o abaixo assinado que pede a liberdade do ex-presidente.

Para o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, Lula é um símbolo da luta pela democracia em um momento de autoritarismo e perseguição. “Se não há respeito aos direitos individuais de um cidadão que é uma das maiores lideranças populares do mundo, que foi presidente da República, não haverá justiça para o povo pobre, para o povo negro, da periferia”, disse.

A onda de protestos no Equador foi lembrada por Antonio Carlos Silva, do PCO. Para ele, o enfrentamento popular ao “governo traidor de Lenín Moreno mostra qual é o caminho para derrotar a direita”. Desde 3 de outubro, o país enfrenta uma das maiores crises políticas da história recente.


Brasil de Fato


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