No levantamento por regiões, o Nordeste tem 844.372 de demanda reprimida; Norte, 247.885; Sudeste, 834.564; Centro-Oeste, 138.503; e Sul, 205.941 pessoas.
A chamada fila de espera ou demanda reprimida do Programa Bolsa Família são àquelas famílias que possuem perfil para o programa, entretanto estão aguardando a concessão pelo governo federal.
O levantamento foi feito pelo grupo de trabalho da vigilância socioassistencial da Câmara Temática da Assistência Social do Consórcio Nordeste – grupo que reúne especialistas da área e secretários dos nove estados da região.
Os critérios são: todas às famílias em situação de pobreza, sem acesso ao Bolsa família e vinculada a existência de Crianças e/ou Adolescente na faixa etária de 0 a 17 anos; e todas às famílias com cadastros atualizados dentro do prazo de 24 meses.
OPINIÃO DO PRESIDENTE- Wellington Dias, governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, se manifestou sobre o tema: “No momento mais crítico do Nordeste: pandemia e seus efeitos, irregularidade de chuvas e seca pesada em muitos Estados, como ocorre no Nordeste, mas também crise social profunda em todas as regiões do Brasil… e a negação de um direito legítimo como o bolsa família a milhares de famílias mais pobres, é uma atitude desumana! Estou falando de pessoas que amanhece o dia e com o desemprego e carestia não tem como garantir o café da manhã, o almoço e
nem o jantar… nem hoje e nem amanhã.”
“Veja que só no Nordeste são 844.372 famílias, não se trata de um número: são milhões de pessoas passando fome. Estamos falando de 2.271.265 famílias no Brasil nesta situação de encaminhar o pedido, ter o direito e não serem atendidas. É o país sonegando o pão de cada dia para mães e suas famílias”, finalizou