BRASIL

Grupo Prerrogativas defende que MP reveja conclusão da Polícia de descartar “motivação política”

Coletivo de advogados e juristas emitiu nota de repúdio à conclusão da Polícia Civil do PR de que o assassinato de Marcelo Arruda por um bolsonarista armado não é um crime político

 

247 – O Grupo Prerrogativas divulgou nesta sexta-feira, 15, uma nota de repúdio à conclusão da Polícia Civil do Paraná de que o assassinato do militante petista Marcelo Arruda por um bolsonarista armado em Foz do Iguaçu tratou-se de um crime sem motivação política.

 

O assassino Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado. Ele, segundo a Polícia, cometeu o crime após ter o carro em que estava junto com a família ser atingido por terra e pedras arremessadas por Arruda. Guaranho, contudo, teria xingado os participantes da festa e gritado palavras de ordem em defesa de Bolsonaro ao saber que a festa tinha o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como motivo temático.

De acordo com o coletivo de advogados e juristas, a conlsuão da Polícia Civil do Paraná ignora a realidade da violência bolsonarista.

 

“Num caso já elucidado, em que havia filmagens do local, todo o iter criminis detalhado pelas câmeras, com a identidade do invasor previamente estabelecida, com a causa da morte devidamente certificada, com a oitiva das poucas testemunhas que estavam no local e, pois, foram de imediata localização, conseguiu a Polícia Civil do Paraná concluir um disparate: trata-se de homicídio por motivo torpe, sem motivação política”, diz a nota.


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