INTERNACIONAL

Líderes mundiais usaram lápis de madeira na Cúpula do G20

Conjunto de lápis sustentável feito de madeira disponibilizado pela organização do G20 aos participantes com fundo sobre um bloco de notas. Foto: Reprodução

Ocorrida em Nova Delhi, no último final de semana (9 e 10 de setembro), a Cúpula do G20 foi um evento que primou pela sustentabilidade em sua produção. Dentre eles, um lápis de madeira, o qual aparece em um vídeo com o presidente Lula guardando o brinde como lembrança do encontro do grupo dos vinte países mais ricos do mundo. Esse vídeo está sendo usado em peças de desinformação para difamar o chefe do Executivo Federal.

A organização da cúpula do G20 procurou usar itens de promoção fabricados com materiais sustentáveis. Além dos lápis de madeira, foram usadas canetas de bambu e garrafas de vidro para a água, abolindo assim ao máximo o uso de plástico no evento.

A Cúpula do G20 foi mais um espaço onde o Brasil pode trazer para a discussão global pontos importantes na preservação do meio ambiente. Dentre eles, o lançamento daAliança Global para Biocombustíveis. A iniciativa, que conta com a participação dos três principais produtores de biocombustíveis do mundo – Brasil, Estados Unidos e Índia -, reúne 19 países e 12 organizações internacionais com o objetivo de fomentar a produção sustentável e o uso de biocombustíveis no mundo e seguirá aberta a novas adesões.

No contexto do encontro, o presidente Lula manteve 7 reuniões bilaterais com líderes de outros países. Como conclusão dos debates no encontro global, os países participantes assinaram uma declaração com uma série de compromissos em frentes como preservação do meio ambiente, ajuda econômica global aos países subdesenvolvidos, combate à fome dentre outras. “Nós somos uma Terra, uma Família, e compartilhamos um Futuro”, enuncia o comunicado acordado entre os líderes presentes na Cúpula do G20.

Ao final do evento, o Brasil recebeu da Índia a incumbência de presidir o G20 no próximo mandato, que se inicia em 1º de dezembro deste ano e irá até 30 de novembro de 2024. Nesse ciclo, o país deverá organizar mais de 100 reuniões oficiais, que incluem cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos como seminários.


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