BRASIL

Walter Santos analisa causas e efeitos do “socorro” aos estados e municípios comparando-os com EUA

O publisher e analista político Walter Santos aborda, nesta segunda-feira (4), em novo texto em seu blog, a conjuntura econômica dos estados e municípios brasileiros que pedem “socorro” em face dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, comparando o auxilio emergencial, que será votado hoje na Câmara, com à forma empregada nos Estados Unidos.

Leia, a seguir:

Decisão do Congresso em socorro aos estados e municípios é reforço importante, mas está aquém se comparado à postura dos EUA

Em tempo de excepcionalidade não se pode recusar apoios financeiros tratados como socorro orçamentário aos estados e municípios numa articulação reconhecidamente oportuna tanto do Senado quanto da Câmara Federal, posto que os R$ 125 bilhões consolidados pelo Governo Federal chegam em momento muito importante.

No exame frio da conjuntura, contudo, não é demais observar que o presidente Jair Bolsonaro acabou perdendo o protagonismo do processo por vários fatores, entre os quais sua indisposição para se alinhar às recomendações internacionais e do próprio Ministério da Saúde de isolamento, não respeitado pelo chefe do Executivo.

NÃO É MUITO DINHEIRO

Estar disponibilizando R$ 125 bilhões para os 26 estados, além do Distrito Federal, é montante a ser considerado, mas em tempos de pandemia, o Estado brasileiro pode e/ou podia ter sido mais efetivo no apoio rápido dos R$600,00 e ao setor produtivo em escala maior, assim como se seu aos entes federativos nos Estados Unidos.

Lá, Congresso e Governo pactuaram o desembolso pelo Tesouro Americano de U$ 2 Trilhões , equivalente a R$ 11 Trilhões de Reais – este, sim, volume adequado para começar a resolver a crise.

COMO FICOU PARA CADA ESTADO DO NE

O Blog levantou com base no que foi aprovado pelo Senado e agora ratificado pela Câmara Federal o seguinte rateio aos 9 estados:

– Bahia – R$ 1 Bi e 668 milhões
– Pernambuco – R$ 1 Bi e 077 milhões
– Ceará – R$ 918 milhões
– Maranhão – R$ 918 milhões
– Paraíba – R$ 448 milhões
– Rio Grande do Norte – R$ 442 milhões
– Alagoas – R$ 412 milhões
– Sergipe- 313 milhões

Em síntese, eis o resumo do momento excepcional de queda de receita e crise social aguda no País e em particular no Nordeste.


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